Autor: Rafael Souza Ventura
6ªA - Frontino Guimarães
- Não – disse eu. - Não sei como sair.
- Eu sei! – interveio Kaique – existe um portal. Para abrir precisamos atingir o ponto mais alto da montanha-russa e saltar. Será ainda muita sorte se o portal se abrir a tempo. Foi o que eu ouvi falar.
Corremos então em linha reta até a montanha-russa encarando todo tipo de monstro. O pior deles foi o polvo gigante. Quando percebi que o primeiro tentáculo vinha em minha direção, tratei de me encolher. Falei para os meus amigos correrem em torno do polvo. Começamos a correr feito louco. O polvo tentava nos caçar em círculos com seus tentáculos e em menos de cinco minutos o polvo estava totalmente enrolado em seus próprios tentáculos. Ele ficou ligeiramente tonto e logo desmaiou. Chegamos em disparada na montanha-russa. Andamos lentamente e vários monstros escalavam atrás de nós. Chegamos à descida e disparamos quando chegamos à parte mais alta, havia um enorme buraco nos trilhos.
- Por que não avisou antes – perguntei.
- Eu achei melhor não falar senão vocês iriam amarelar e morreriam. – Disse Kaique.
- Mesmo assim, eu gostaria de um aviso prévio. – disse eu.
Contamos até três e saltamos na hora certa. Os monstros que nos alcançavam saltaram logo atrás o portal se abriu no exato momento e assim que passamos vimos o portal se fechar.
Os monstros que saltaram se estreparam no chão. Assim que alcançamos o final do portal tudo escureceu. Acordei no carro dos meus pais na frente dos portões do Hopi Hari. Tudo não havia passado de um sonho. Eu ainda nem havia entrado, quando saí do carro, vi meus amigos Kaique e Lucas chegando à mesma hora. Desconfiei de que a história poderia ser
real, mas se fosse sabia o que iria acontecer, e que eu iria me safar. Então entrei e vi que tudo começava a mudar. As luzes se apagaram, mas eu estava pronto.
- Bom, lá vou eu dormir na montanha-russa de novo...
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